ECMO no tratamento da COVID entenda o procedimento que está salvando pacientes em risco eminente de Morte

ECMO no tratamento da COVID entenda esse procedimento

RÉGIS LUIZ DRT-1339/BOLETIMS 

A ECMO (Oxigenação Extracorpórea por Membrana) é um procedimento revolucionário e está provocando uma mudança de hábito na medicina e evolução de comportamento na Terapia Intensiva e também no transporte de paciente em estado grave. 

ECMO significa fabricar um jeito do sangue sair do corpo do ser humano, passar por um aparelho que oxigena esse sangue e retorna para o corpo. O procedimento imita a circulação extracorpórea feita em uma Cirurgia Cardíaca. 

No caso da COVID-19 chega um momento que o próprio respirador não dá conta de oxigenar os tecidos, neste instante podem ser iniciados os procedimentos da ECMO. 

Diante da COVID com a aplicação da ECMO o processo inflamatório dos pulmões pode ser reversível, reabilitando o paciente. Há registros que através da ECMO pacientes com até 100% dos pulmões comprometidos voltaram a recuperar suas funções, após ser ministrada a oxigenação por determinado tempo, até os pulmões voltarem a funcionar razoavelmente. 

A ECMO é um forma, uma estratégia de tratamento contra a disfunção do pulmão ou do coração. Quando o paciente tem uma queda grave da saturação e o ventilador não suporta obstinar, retirar o Gás Carbônico que é o Gás Tóxico do paciente, então pode ser aplicado o procedimento da ECMO; isso também pode ser utilizado em situações cardíacas, quando o coração não consegue bater adequadamente. A ECMO é um suporte tanto Pulmonar quanto Cardíaco, no período que os pulmões ou o coração se recuperam para voltarem as suas funções. 

Estatística mundial aponta que em mais de 6.000 (seis mil) ECMOS realizadas em pacientes da COVID-19 ao redor do mundo, registra uma sobrevida de 49%. No Brasil já são 62 (Sessenta e duas) ECMOS realizadas, sendo registrados os seguintes números: Pacientes até 69 anos apresentaram sobrevida de 67%; nos mais jovens a porcentagem de recuperação chega a 70%; e nos mais idosos a sobrevida chega á 9%. 

Todos esses dados e estas informações foram amplamente apresentados e debatidos durante entrevista concedida ao Canal BANDNEWS, pelos especialistas Dr. Alfredo Salim Médico/Clínico Geral da Família e a Dra. Filomena Galas Anestesiologista do Hospital Círio-Libanês. (assista através do Link: https://www.youtube.com/watch?v=VvCVDNwO0qM) 

FONTE: RÉGIS LUIZ DRT-1339/BOLETIMS

FOTOS: REPRODUÇÃO/DIVULGAÇÃO