O presidente afirma que há um erro na redistribuição de recursos do Governo Federal aos municípios, sendo isso o grande problema financeiro de boa parte deles. “Consideram que IPTU e ITR (Imposto sobre a Propriedade Territorial) não sustenta, mas ninguém cobra o IPTU na sua totalidade, no valor total do imóvel, porque o brasileiro não aguenta mais pagar imposto. Se for incorporado aos municípios maiores, vai ter que aumentar o IPTU, vai forçar os municípios a fazer reavaliação dos imóveis”.
Conforme Caravina, a Associação é contrária a criação de novos municípios, mas não de tornar os antigos em distritos. “O governo discute que as cidades pequenas estão com dificuldade financeira. Mas imagina uma cidade pequena, que já tem sua população com certidão de nascimento, e que precisa de um hospital a 40 quilômetros de distância, por exemplo. Não tem aporte, as pessoas vão sofrer mais”.
Um exemplo citado pelo presidente é a distância entre Taquarussu, município que pode ser incorporado por Batayporã. “A distância é entre 30 a 40 quilômetros. Batayporã enfrenta dificuldade financeira para se manter, já Taquarussu está solvente, consegue pagar as contas em dia”.
Caravina destaca ainda que, os municípios sul-mato-grossenses que entram na PEC, são antigos. “Existem há muitos anos, as pessoas nasceram e cresceram lá, tem certidão de nascimento”.